quarta-feira, 28 de março de 2012

O Baixa Augusta Voltou!


Amigos cineclubistas de São Paulo e amantes do bom cinema:

Informamos com muita alegria que conseguimos retomar a atividades deste terceiro ano do Cineclube Baixa Augusta, que terá suas sessões-debate no Espaço Itaú de Cinema (Antigo Espaço Unibanco de Cinema), da rua Augusta, na sala 6, reservada para cursos, reuniões audiovisuais e debates.
Agradecemos de coração ao amigo Adhemar Oliveira, idealizador e animador-mor desse Espaço em que o bom cinema mundial respira todos os dias e bem.
Um VIVA! para ele.
É preciso agradecer também ao Ronaldo Rangel, da livraria do Espaço Itaú (antigo Unibanco), que se esforçou para conquistar uma beiradinha desse espaço privilegiado do cinema de São Paulo para nossas sessões mensais.
Um VIVA! para ele também.
Neste mês de março, nossa sessão-debate de início de temporada ocorre amanhã, 29 de março, às 20 horas.
ANOTEM A PROGRAMAÇÃO, que também está disponível em nosso blog:



Data
Título
Direção
Gênero
Elenco
Origem
 29/03
Meu nome é ninguém
Sérgio Leone
Westen Spaghetti
Henry Fonda e Terence Hill. Trilha: Enio Morricone
EUA-Itália
27/04
O ovo da serpente
Ingmar Bergman
Político
Liv Ulmann
Alemanha
25/05
Roma, cidade aberta
Roberto Rossellini
Histórico
Ana Magnani
Itália
29/06
Perdidos na noite
John Schlesinger
Drama
Dustin Hoffman e John Voigt
EUA
27/07
O incrível exército de Branca Leone
Mario Monicelli
Comédia
Vittorio Gassman
Itália


http://cineclubebaixaaugusta.blogspot.com.br
Sempre às 20 horas
Na Sala 6 (de cursos) do Espaço Itaú de Cinema da rua Augusta
(Antigo Unibanco)


GRÁTIS

VIVA O CINEMA!
VIVA O CINECLUBISMO!
VIVA O RECALCITRANTE CINECLBUE BAIXA AUGUSTA!


AMANHÃ, 29 de março:

MEU NOME É NINGUÉM
Il Mio Nome è Nessuno

De TONINO VALERII (1973, 35MM, 117 min, Itália/França/Alemanha,), Meu Nome é Ninguém marca a despedida de uma turma de veteranos. É a última atuação de Henry Fonda em faroestes e a última vez em que Sergio Leone esteve associado oficialmente a um produto do gênero, como produtor e argumentista, cedendo a batuta da direção a seu assistente de longa data, Tonino Valerii. E, considerando o retrospecto autoconsciente das obras de Leone, também um filme que terá a despedida como trama, verdadeiro epitáfio doSpaghetti – é o funeral de um espírito. Jack Beauregard (Henry Fonda) é o último dos pistoleiros do Velho Oeste, mas sua aposentadoria é adiada quando o atrevido Ninguém (Terence Hill) lhe oferece a chance de entrar na História ao propor que enfrente o Bando Selvagem, 150 homens contra ele, apenas. São várias as piscadelas de para os aficionados pelo Western, e nenhuma delas entrega tanto o jogo quanto a cova que Beauregard e Ninguém encontram num cemitério navajo, onde lê-se “Sam Peckinpah”. É a rendição mais direta à tradição clássica americana, sobretudo por trazer dois sujeitos de moral indubitável como protagonistas, prezar a construção de personagens e a estrutura do drama. O gênero vira um parque de diversões para o engraçadíssimo Hill em todo o vigor de suas caras e bocas, mas Fonda luta contra a vista cansada e a falta de fôlego para seguir adiante. Seu monólogo final, ao mesmo tempo sereno e dolorido, é o fade to black possível para um cinema que dependeu tanto da luz do sol, mas que sabe reconhecer a chegada do alvorecer.

por Rodrigo de Oliveira

Título Original: Il Mio Nome è Nessuno
Ano de Lançamento: 1975
País de Produção: Itália/França/Alemanha
Cor: Cor (Technicolor)
Formato de Exibição: 35mm
Duração: 117 min.
Direção: Tonino Valerii
Roteiro: Ernesto Gastaldi
Trilha Sonora: Ennio Morricone
Fotografia: Giuseppe Ruzzolini
Montagem: Nino Baragli
Produção: Rafran Cinematografica, Les Films Jacques Leitienne, La Société Imp.Ex.Ci, La Société Alcinter e Rialto Film Preben-Philipsen
Classificação Indicativa: 14 anos
Elenco: Henry Fonda, Terence Hill, Jean Martin