segunda-feira, 22 de julho de 2013

Fritz Lang incontroverso

PROGRAMAÇÃO DE DEBATES - BAIXA AUGUSTA – FINAL 1º. SEMESTRE - 2013
Data
Assunto
Leitura
26/07
Fritz Lang
O cinema alemão ontem e hoje
LOCAL
Bar ESPETÃO
R. Frei Caneca, 1395 – Perto da av. Paulista.
HORÁRIO
20 HORAS
Sempre às sextas-feiras






Filho de um construtor, FRITZ LANG (Friedrich Christian Anton Lang) cursou a faculdade de arquitetura, na Universidade de Viena. Depois de viajar e trabalhar em diversos países da Europa, Ásia e norte da África, entre 1919 e 1914, Lang estabeleceu-se em Paris e começou a trabalhar como pintor.


Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, Lang tornou-se oficial do exército austro-húngaro. Ferido em combate, em 1916, passou a criar roteiros para cinema, principalmente de filmes de terror e de suspense. 

Com o fim da guerra, mudou-se para Berlim para trabalhar com o produtor Erich Pommer. Em 1919, foi lançado o filme "O Gabinete do Dr. Caligari", de Robert Wiene, cujo roteiro foi parcialmente escrito por Lang.


Entre 1919 e 1920, Lang lançou uma série de filmes intitulados "Die Spinnen", que o tornaram conhecido. O cineasta deu início ao expressionismo alemão, uma estética que dá vazão às reações subjetivas, criadas por objetos e cenários de grande intensidade visual, explorando as distorções e o uso do preto-e-branco.



Em 1922 estreou "Dr. Marbuse", um estudo sobre uma mente criminosa. Nesse mesmo ano casou-se coma atriz e escritora Thea von Harbou, autora de "Metropolis" - livro que deu origem a um dos filmes mais famosos de Lang. Dois anos depois, realizou "Os Nibelungos", baseado num romance medieval.
Em 1926, o filme "Metrópolis", que se passa em 2026, estreou como o primeiro filme de ficção científica da história do cinema. Fritz Lang realizou seu primeiro filme sonoro em 1931, "M, o Vampiro de Dusserldorf", a história de um serial killer de crianças.



Pouco antes de os nazistas tomarem o poder na Alemanha, Lang estreou o filme "O Testamento do Dr. Marbuse", no qual descreve a filosofia nazista. O filme foi proibido. Apesar disto, Lang foi convidado pelos nazistas para dirigir documentários de propaganda política.

No ano seguinte realizou "Fúria", considerado seu melhor filme americano. Realizou ainda alguns outros filmes, como "Almas Perversas", "Desengano" e "Corrupção". Em 1956 abandonou o esquema comercial de Hollywood para voltar a viver na Alemanha, onde dirigiu, em 1960, "Os Mil Olhos do Dr. Marbuse".


Em 1963, foi convidado pelo cineasta Jean-Luc Godart a desempenhar um papel no filme "O Desprezo". No ano seguinte, já quase cego, presidiu o Festival de Cinema de Cannes. O cineasta voltou a morar nos Estados Unidos, onde passou seus últimos anos. Embora tenha parado de produzir, teve sua filmografia reavaliada pela crítica, passando a ser prestigiado como um dos maiores criadores da história do cinema.
Em vez disso, ele abandonou Berlim e passou a morar em Paris, apesar de sua mulher ter permanecido na Alemanha e aderido ao nazismo. Em 1935, Lang mudou-se para os Estados Unidos, conseguindo cidadania norte-americana.


FONTE: http://educacao.uol.com.br/biografias/fritz-lang.jhtm

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